Para pessoas com menos de 55 anos e que não sejam negras, além da mudança de estilo de vida, recomenda-se :
Estágio I: Iniciar, preferencialmente, com iECA. Estágio II: Associar o diurético tiazídico em baixa dose ao iECA . O SRAA apresenta uma maior atividade nos mais jovens, exceto nos jovens negros, o que facilita a ação do iECA nessas pessoas através da inibição desse sistema . Nas pessoas com alto risco para diabetes, a associação de BB e diuréticos de ser evitada. Indicações obrigatórias : • Insuficiência cardíaca: iECA, diuréticos, BB, BRA, AA (antagonistas da aldosterona); • Pós-infarto do miocárdio: BB (sem atividade intrínseca), iECA, AA; • Alto risco para doença coronariana: diurético, BB, iECA, ACC. • Diabetes: diurético, BB, iECA, BRA, ACC; • Doença renal crônica: iECA, BRA; • Prevenção da recorrência de AVC: Diurético, iECA; • Hipertensão sistólica isolada em idosos: diuréticos (preferencialmente) ou antagonistas do canal de cálcio de longa ação. Essas indicações impõem-se por terem impacto na morbi-mortalidade em estudos controlados e randomizados. Indicações favorecidas por comorbidades . • Angina: BB ou ACC; • Taquicardia atrial ou fibrilação atrial: BB ou ACC (não-diidropiridina); • Dislipidemias: bloqueadores alfa; • Tremor essencial: BB; • Hipertireoidismo: BB; • Enxaqueca: BB ou ACC; • Osteoporose: diuréticos tiazídicos; • Hipertensão no pré-operatório: BB; • Prostatismo: bloqueadores alfa. Contra-indicações 5 : • BB: doença broncoespástica (DPOC, asma), bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus, depressão maior (relativa), diabete mellitus (tipo 1), dislipidemia (relativa), doença vascular periférica (relativa); • Diuréticos: gota (relativa), dislipidemia (relativa para diurético em altas doses), diabete tipos 1 e 2 (relativa para diurético em altas doses); • Bloqueadores do cálcio: bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus, insuficiência cardíaca (relativa); • iECA: gestação, doença renovascular (relativa); • Metildopa: doença hepática, disfunção erétil; Recomendações para melhorar a aderência à terapêutica anti-hipertensiva • Orientar os pacientes sobre a doença, sobre a importância da adesão à terapêutica, envolver a estrutura familiar e/ou apoio social; • Estabelecer o objetivo do tratamento (obter níveis normotensos com mínimos paraefeitos); Veja exemplos... • Facilitar o acesso; • Incluir o paciente em programas de acompanhamento; • Manter o tratamento barato e simples, prescrevendo medicamentos disponíveis no SUS ou genéricos ; • Encorajar modificações no estilo de vida; Os comentários estão fechados.
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