A Alergia afeta muitos brasileiros .Você sabia que dois a cada três brasileiros tem algum tipo de alergia? Esta informação é da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).
A alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados. As alergias podem ser do tipo alimentar, pele, nariz e ocular. Muitas vezes a causa é genética, mas com algumas medidas no dia a dia, é possível evitar: Mantenha a casa arejada: afasta a proliferação de ácaros e fungos, principalmente nos quartos, pois é o local onde as pessoas dormem. Prefira cortinas de algodão lavável: Cortinas e persianas são alvos fáceis de depósito de pó, por isso escolha um materiais e modelos fácil de lavar, como algodão e voal. Agua sanitária: A proliferação de fungos pela casa, principalmente o conhecido “mofo”, pode ser evitado utilizando água sanitária na limpeza da casa. Pano úmido: Usar vassouras para remover a sujeira faz com que o pó fique suspenso no ar. Prefira limpar o chão com pano úmido. Evite tapetes nos quartos: Os tapetes acumulam ácaros e os fungos, poeira e pelos de animais. A recomendação é evitá-los pelo menos nos quartos. Limpe as narinas com soro fisiológico: Com a poluição e o ar seco, as narinas acumulam impurezas. O soro fisiológico ajuda a mucosa nasal a manter as vias respiratórias limpas. Pode usar diariamente. Sempre consulte um médico especialista antes de usar qualquer medicamento, pois cada caso deve ser tratado de forma adequada, as dosagens e a duração do tratamento variam muito. Nunca tome medicação por conta própria, pois só um médico especializado em alergias poderá receitar o medicamento mais adequado. Alguns hábitos podem evitar as incômodas alergias. Realizar acompanhamento em consulta médica e de enfermagem na US. O médico e a enfermeira farão o seguimento dos pacientes de acordo com este protocolo nas Unidades de Saúde do SSC. Uma vez controlados os níveis pressóricos, deveremos acompanhar o paciente conforme a sua apresentação clínica. Sugere-se que as consultas sejam mensais, até atingir o nível pressórico desejado e, após, trimestrais ou semestrais. Visitas mais freqüentes podem ser necessárias para pacientes em estágio II ou com co-morbidade associada.
As consultas médicas e de enfermagem podem ser intercaladas ou terem uma periodicidade combinada na equipe de acordo com as diferentes possibilidades dos quadros clínicos mais freqüentes . Indica-se que os pacientes com níveis pressóricos controlados, sem sinais de lesão em órgão alvo e sem co-morbidades, poderão estar sendo acompanhados pelas enfermeiras, trimestral ou semestral, e pelo médico, anualmente. Aqueles pacientes que não estiverem com a PA controlada e estiverem seguindo os tratamentos recomendados deverão realizar consulta médica para reavaliação . O médico é o profissional que fará o acompanhamento dos pacientes com lesão em órgão alvo e/ou que se mantenham com níveis pressóricos no estágio II (a partir de 160/100), mas isto não contra-indica consultas de enfermagem para atuar no reforço do tratamento não medicamentoso e no processo de educação em saúde, bem como o encaminhamento destes pacientes para grupos educativos e de apoio. De acordo com as necessidades e os resultados do acompanhamento do paciente este poderá ser encaminhado para consulta de adesão com o farmacêutico ou para orientações com a nutricionista, psicóloga e assistente social. Recomenda-se que a equipe multiprofissional, no momento da implantação do programa, estabeleça a periodicidade das consultas médicas e de enfermagem e as situações de encaminhamento para os demais profissionais. Sugere-se encaminhamento anual para oftalmologista para exame de fundo de olho . Para pessoas com menos de 55 anos e que não sejam negras, além da mudança de estilo de vida, recomenda-se :
Estágio I: Iniciar, preferencialmente, com iECA. Estágio II: Associar o diurético tiazídico em baixa dose ao iECA . O SRAA apresenta uma maior atividade nos mais jovens, exceto nos jovens negros, o que facilita a ação do iECA nessas pessoas através da inibição desse sistema . Nas pessoas com alto risco para diabetes, a associação de BB e diuréticos de ser evitada. Indicações obrigatórias : • Insuficiência cardíaca: iECA, diuréticos, BB, BRA, AA (antagonistas da aldosterona); • Pós-infarto do miocárdio: BB (sem atividade intrínseca), iECA, AA; • Alto risco para doença coronariana: diurético, BB, iECA, ACC. • Diabetes: diurético, BB, iECA, BRA, ACC; • Doença renal crônica: iECA, BRA; • Prevenção da recorrência de AVC: Diurético, iECA; • Hipertensão sistólica isolada em idosos: diuréticos (preferencialmente) ou antagonistas do canal de cálcio de longa ação. Essas indicações impõem-se por terem impacto na morbi-mortalidade em estudos controlados e randomizados. Indicações favorecidas por comorbidades . • Angina: BB ou ACC; • Taquicardia atrial ou fibrilação atrial: BB ou ACC (não-diidropiridina); • Dislipidemias: bloqueadores alfa; • Tremor essencial: BB; • Hipertireoidismo: BB; • Enxaqueca: BB ou ACC; • Osteoporose: diuréticos tiazídicos; • Hipertensão no pré-operatório: BB; • Prostatismo: bloqueadores alfa. Contra-indicações 5 : • BB: doença broncoespástica (DPOC, asma), bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus, depressão maior (relativa), diabete mellitus (tipo 1), dislipidemia (relativa), doença vascular periférica (relativa); • Diuréticos: gota (relativa), dislipidemia (relativa para diurético em altas doses), diabete tipos 1 e 2 (relativa para diurético em altas doses); • Bloqueadores do cálcio: bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus, insuficiência cardíaca (relativa); • iECA: gestação, doença renovascular (relativa); • Metildopa: doença hepática, disfunção erétil; Recomendações para melhorar a aderência à terapêutica anti-hipertensiva • Orientar os pacientes sobre a doença, sobre a importância da adesão à terapêutica, envolver a estrutura familiar e/ou apoio social; • Estabelecer o objetivo do tratamento (obter níveis normotensos com mínimos paraefeitos); Veja exemplos... • Facilitar o acesso; • Incluir o paciente em programas de acompanhamento; • Manter o tratamento barato e simples, prescrevendo medicamentos disponíveis no SUS ou genéricos ; • Encorajar modificações no estilo de vida; Para pessoas com mais de 55 anos ou negros de qualquer idade, além da mudança de estilo de vida, recomenda-se:
Estágio I: Iniciar, preferencialmente, com diurético tiazídico em baixa dose (12,5 mg/dia). Na sua contra-indicação ou impossibilidade, iniciar com ACC (antagonista dos canais de cálcio). Estágio II: Associar o iECA (inibidor da Enzima Conversora da Angiotensina) ao diurético. Não indicamos o uso de betabloqueadores (BB) como droga de primeira linha no tratamento da HAS. Revisão sistemática da Cochrane com 13 ensaios clínicos randomizados, envolvendo 91.561 participantes, mostrou um fraco efeito do BB em reduzir AVC e ausência de benefício na prevenção de doença coronariana, quando comparado com placebo. Também apresentou piores desfechos em comparação com outras classes anti-hipertensivas (tiazídico, iECA e ACC). No entanto, algumas evidências sugerem benefício do uso do BB na redução da morbi-mortalidade cardiovascular quando utilizado em pacientes mais jovens. É importante observar que iECA e BB pertencem a uma categoria de anti-hipertensivos que atuam inibindo o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA). Este sistema apresenta uma menor atividade em idosos e negros, devendo-se evitar iECA e BB como primeira escolha nessas pessoas. Veja mais sobre o assunto. A outra categoria de anti-hipertensivos é composta pelos diuréticos e ACC, que reduzem a tensão arterial independente do SRAA, inclusive causando uma ativação deste sistema. Os tiazídicos têm uma ação predominantemente natriurética, enquanto os ACC são primariamente vasodilatadores. São os mais indicados nos idosos e negros. A associação entre diuréticos tiazídicos (ou ACC) e iECA (ou BRA – bloqueadores dos receptores da angiotensina, ou BB) é extremamente racional . A dose de anti-hipertensivos a ser iniciada em idosos deve ser a metade da dose utilizada em jovens . Os pacientes devem ser reavaliados mensalmente e os de risco mais alto (estágio II ou com comorbidades) devem ser vistos a intervalos menores até atingir-se o nível desejado. Continue lendo.... |
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